Martín Mezza nasceu em Buenos Aires, Argentina. Estudou psicologia na Universidad Nacional de Buenos Aires (UBA), onde entrou em contato com a teoria psicanalítica e sua realidade institucional. Após trabalhar vários anos na clínica e na gestão de serviços de Saúde Mental, se formou Mestre em Saúde Mental Comunitária pela Universidad Nacional de Lanús (UNLa). Nesses anos, trabalhou como docente na Faculdade de Medicina (UBA) no curso de Saúde Mental e ganhou a Bolsa Ramón Carrillo, para desenvolver uma pesquisa sobre dispositivos de urgências e emergências antimanicomiais no contexto do sistema semipúblico de saúde argentino. 

Em 2013 emigrou para Salvador-BA - Brasil, onde reside atualmente. Formou-se como Doutor em Saúde Coletiva (ISC-UFBA) e cursa o pós-doutorado em metodologias qualitativas para ampliação da participação social no processo de ATS/SUS (ISC-UFBA). Desde sua chagada no Brasil participa do movimento da luta antimanicomial (Reforma Psiquiátrica Brasileira) e no Campo da Saúde Coletiva, tendo desenvolvido diversos artigos, pesquisas e o livro: “A luta pelo reconhecimento da loucura. A gramática moral da assistência social na deficiência mental” (2022). 

Em 2019 possibilitou a abertura da sede de APOLa-SSA (Abertura para Outro Lacan - uma instituição psicanalítica surgida na Argentina), primeira no Brasil, da qual é seu diretor. Desde então, coordena diversos seminários, cursos e linhas de pesquisa, tem publicado diversos artigos e dois livros: Lacan. A revolução negada (2021) e Dos (pre)conceitos freudianos para uma psicanálise por vir (2022).     

Com mais de 20 anos de experiência na clínica, docência e pesquisa em psicanálise e Saúde Mental, se dedica à clínica de adolescentes e adultos (online e presencial), à ministrar aulas em diferentes cursos de pós-graduação, à coordenar grupos de estudo, cursos, seminários, linhas de pesquisa e realiza supervisões individuais, grupais e institucionais em diferentes países de América Latina.